No dia 23 de março, as árvores autóctones foram a fonte de exploração e curiosidade para 35 crianças e 30 seniores da Associação de Solidariedade Humanitária de Monte Córdova, em Santo Tirso.

A associação tem um espaço verde privilegiado, a “Devesa de Valdrigo” que encerra belíssimos exemplares de carvalho-alvarinho (Quercus robur) que merecem contemplação. Infelizmente, o estado do tempo nessa manhã não era muito convidativo a uma aventura no exterior. Sendo assim, com todos reunidos, o bosque nativo foi até à Associação, mas com alguns “intrusos”. O grupo esteve a explorar as diversas formas e cores que a floresta pode ter, mas também a retirar resíduos e plantas “não nativas” de forma a perceber o quão importante é proteger o bosque, os seres vivos que dependem dele e os serviços que nos proporciona. Os exploradores mais experientes não ficaram indiferentes e as folhas dos sobreiros, azevinhos, carvalhos foram facilmente identificados. 😊

Para terminar em chave de ouro, e não deixando de ir lá fora, alguns seniores voluntariosos e os pequenos exploradores foram plantar 4 azevinhos (Ilex aquifolium) e 4 carvalhos. Com muito à-vontade a mexer na terra, o espaço verde da associação ficou assim, com ainda mais nativas. No fim, celebrou-se o encontro com um grande abraço aos seres magníficos.

FOTOS | Créditos: ©2023CRE.Porto.amourao; ©2023CRE.Porto.sfernandes

Esta ação, desenvolvida no âmbito do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto, foi organizada pelo CRE.Porto em colaboração com o Município de Santo Tirso. O CRE.Porto é uma rede de educação-ação para a sustentabilidade liderada pela Universidade Católica Portuguesa e pela Área Metropolitana do Porto. As árvores e arbustos (todos nativos) são provenientes do programa Floresta Comum e do Viveiro de Árvores e Arbustos Autóctones do FUTURO.