Ribeira de Fontelhas (Valongo): antes

Está criado o programa ‘Programa HECTARE’ que permite a adoção de parcelas de áreas de intervenção do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto. O investimento anual é de 950 euros por hectare. As árvores nativas aí instaladas devolvem à sociedade um valor anual 20 vezes superior.

A LIPOR, ao abrigo da sua Estratégia de Biodiversidade, inaugurou o programa investindo na reabilitação de 20 hectares de áreas públicas distribuídas pelos seus municípios. Os trabalhos estão em curso na Maia, Matosinhos, Valongo, Vila do Conde, Espinho e Gondomar.

Ribeira de Fontelhas (Valongo): depois

Com a participação da LIPOR no ‘Programa HECTARE’ será garantida a sobrevivência de mais de 8.500 árvores nativas recentemente instaladas no território. Estas plantas, além de aumentarem a biodiversidade, embelezam a paisagem e valorizam o território, regulam a água no solo, retêm poluentes atmosféricos e armazenam carbono. O valor destes serviços ecológicos é de cerca de 350.000 euros por ano. Os 20 hectares de floresta nativa armazenarão cerca de 100 toneladas de carbono por ano.

O ‘Programa HECTARE’ permite que entidades públicas ou privadas colaborem nos custos de manutenção de áreas já intervencionadas ou a intervencionar no âmbito do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto.

Por regra, e porque o FUTURO pretende reabilitar áreas ardidas, de eucalipto e dominadas por plantas invasoras para os transformar em bosques nativos, estas são áreas onde os desafios de manutenção são grandes: é preciso controlar anualmente o desenvolvimento das plantas invasoras, a rebentação de eucalipto, o corte de outra vegetação com moto-roçadora, monitorizar resultados, assinalar e proteger as plantas instaladas e substituir plantas mortas, corrigir caldeiras, adição de composto/mulch, podas de formação. Os primeiros quatro anos após a primeira intervenção são particularmente críticos, sendo nesses que o ‘Programa Hectare’ se concentra.

Apesar de o projeto FUTURO estimular o voluntariado, as tarefas em causa, pela sua especificidade, têm que ser executadas por profissionais.

O FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto tem como objetivo central reabilitar área de floresta urbana nativa no território metropolitano – promotora de biodiversidade, qualidade paisagística, mais resistente ao fogo e prestadora de serviços dos ecossistemas. O projeto tem 5 anos e atividades em curso nos 17 municípios da AMP. Já foram plantadas cerca de 81.500 plantas de 42 espécies nativas, em 164 parcelas de intervenção (200 hectares totais) dispersas pela região. Foram organizadas 400 atividades de voluntariado, com 12.000 participantes que ofereceram cerca de 36.000 horas de trabalho voluntário. Participam no projeto 260 entidades, cerca de 200 técnicos e operacionais. No Programa Escolar estão envolvidos 6.000 alunos e 320 professores. O FUTURO é promovido pelo CRE.Porto (Área Metropolitana do Porto e Universidade Católica Portuguesa) e tem sido reconhecido internacionalmente (Fundação Yves Rocher, Universidade das Nações Unidas).

A LIPOR tem desempenhado um importante papel no FUTURO. Já em 2003, e como promotora do Plano Estratégico de Ambiente do Grande Porto, lançou a primeira semente. Este plano foi o precursor do projeto, que nasceu em 2010. A LIPOR tem estado envolvida de vários modos:

  • Áreas ribeirinhas em reabilitação (Rio Leça);
  • Participação dos colaboradores nas atividades;
  • Apoio à instalação do Viveiro do FUTURO, com oferta de composto, tabuleiros de sementeira, substrato florestal;
  • Criação da Plataforma das Árvores do FUTURO na Lipor I (para receção e entrega de plantas).
  • Apoio de 20 hectares de manutenção no âmbito do ‘Programa Hectare’, como forma de dar corpo à sua Estratégia de Biodiversidade.

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