“É de folha caduca ou persistente?”, “Que tamanho vai ter quando crescer?”. As perguntas eram imensas e o entusiasmo com que as crianças das Escolas Básicas da Azenha, Ilha, Outeiro e Saibreiras arregaçaram as mangas para mexer na terra vai ficar na memória de todos os que participaram nas plantações de espécies autóctones que decorreram nestas quatro escolas de Valongo. O Presidente da Câmara Municipal e o Vereador da Educação também partilharam com as crianças o empenho na expansão da floresta nativa no concelho.
Nestas ações, onde a instalação das plantas foi cuidadosamente planeada pelos técnicos do município em parceria com os professores, foram plantados 68 árvores e arbustos nativos. Participaram 600 crianças de 29 turmas destas quatro escolas que participam na REDE de Escolas do FUTURO (Modalidade 1).
Durante a plantação as técnicas do município de Valongo apresentaram as árvores e arbustos típicos das florestas da região e os Sapadores Florestais tiveram ainda oportunidade de partilhar exemplos do trabalho que fazem no dia-a-dia para proteger as florestas, nomeadamente na prevenção de incêndios.
As ações de plantação foram ainda articuladas com as respetivas Juntas de Freguesia, responsáveis pela manutenção dos espaços verdes das escolas, nomeadamente a Junta de Freguesia de Campo, Sobrado, Ermesinde e Valongo.
A REDE de ESCOLAS do FUTURO é uma iniciativa do CRE.Porto no âmbito do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto. É promovida pela Área Metropolitana do Porto e Universidade Católica Portuguesa, sendo apoiada pela Lipor – Serviço Intermunicipalizado de Tratamento de Resíduos do Grande Porto e EDP Gás. Colabora o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e os Municípios de Arouca, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Paredes, Porto, Póvoa de Varzim, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Trofa, Vale de Cambra, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia.
