O Município de Valongo acolheu, no dia 20 de maio, uma ação de capacitação-ação sobre plantas invasoras dirigida a técnicos superiores que atuam no território da Área Metropolitana do Porto. Participaram 15 técnicos dos municípios de Valongo, Santo Tirso, Porto, Paredes e Vila do Conde e das Associações Florestais ASVA e Portucalea.

A sessão foi liderada pela Doutora Elizabete Marchante, investigadora e docente do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, que apresentou as principais plantas invasoras da região e as formas de as identificar e controlar. O planeamento e a implementação de um plano de gestão de áreas invadidas foram destacados como imprescindíveis para o sucesso do controlo destas plantas. Os vários passos para a gestão, desde da prevenção até à monitorização, foram abordados.
Os participantes estiveram na Serra de Santa Justa onde foram aplicados os métodos de controlo corte combinado com aplicação de herbicidas e golpe/ injeção de herbicida e o método de controlo por “descasque” em Acacia dealbata (mimosa). Foi ainda possível tomar contacto com a espécie Haquea sericea (Haquea-picante), uma planta invasora proveniente do sul da Austrália, introduzida em Portugal para formação de sebes de proteção, e que representa um sério risco para a biodiversidade na região.FOTOS Créditos das fotografias: ©2015CRE.Porto

Esta ação, desenvolvida no âmbito do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto, foi promovida pelo CRE.Porto, Universidade Católica Portuguesa e Área Metropolitana do Porto, em colaboração com a Câmara Municipal de Valongo, a Escola Superior Agrária de Coimbra / Instituto Politécnico de Coimbra e o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra. É cofinanciada pelo ON.2.