Quatro visitas guiadas para conhecer uma mão cheia de magníficas árvores monumentais, inseridas em antigas quintas e casas senhoriais. São espaços irrepetíveis e quase desconhecidos, com centenas de anos de história, nos quais as árvores são o elo vivo que une várias gerações. As visitas serão guiadas por especialistas em árvores e acompanhadas pelos proprietários.
14h30 – 17h30 | Quinta da Murtosa, Mosteirô
Abertura de inscrições: 28 abril 2017, às 9h00 (vagas preenchidas)
Cercada por altos muros de pedra, a Quinta da Murtosa, cujas origens remontam ao século XVI, encerra um significativo conjunto de árvores e arbustos notáveis. Plátanos, árvores-do-incenso, carvalhos, tuias, ulmeiros e eucaliptos de grande porte acompanham quem a visita, ao longo dos caminhos que, desde o portão de entrada, conduzem à casa senhorial. E é aí, na sua envolvente, que se encontram os mais ilustres habitantes desta quinta – monumentais sequoias, magnólias-de-flores grandes, murtas e um singular tulipeiro-da-Virgínia classificado e, possivelmente, com mais de 150 anos de idade – que aguardam a sua visita.
14h30 – 17h30 | Casa da Portela, Paços de Brandão
Abertura de inscrições: 19 maio 2017, às 9h00 (vagas preenchidas)
Ao chegar à senhorial Casa da Portela, conjunto edificado classificado e com origem no século XVII, o olhar prende-se não só à beleza e sobriedade da sua fachada mas também a uma monumental, centenária e classificada araucária-de-Norfolk, que a acompanha e cuja altura e silhueta se destacam na paisagem envolvente. Já no interior da propriedade, o olhar volta a prender-se, desta feita a uma magnífica, e também classificada, nogueira-preta, emoldurada pelas paredes do pátio interior da casa. A sua densa e frondosa copa convida-o a descobrir o jardim e outras espécies que por lá se encontram.
14h30 – 17h30 | Quinta do Seixal, Milheirós de Poiares
Abertura de inscrições: 25 agosto 2017, às 9h00 (vagas preenchidas)
Quando ao longe se avista a Quinta do Seixal, grande propriedade com 26,3 hectares, é impossível ficar indiferente ao denso e diversificado arvoredo que envolve a casa senhorial e a sua capela dedicada a Santa Efigénia. O lugar de destaque é ocupado por um soberbo e escultural cedro-do-Atlas, cujas agulhas azuis fazem par com o azul da casa, mas outros podem igualmente ser encontrados pela mata, que ocupa a colina sobranceira. Aí, Carvalhos-americanos, magnólias, bordos-do-Japão e buxos monumentais enquadram e conjugam-se com grutas e pontes, contribuindo para o seu inesperado caráter de “jardim romântico” e que será dado a conhecer nesta visita.
14h30 – 17h30 | Mata das Guimbras e Quinta do Castelo
Abertura de inscrições: 22 setembro 2017, às 9h00 (vagas preenchidas)
No centro da cidade, nem todos os monumentos são pétreos. Outros há, de um carácter mais dinâmico, que se assumem como verdadeiras torres, à semelhança das do vizinho castelo. Disperso pelas encostas que o rodeiam, na Mata das Guimbras e na Quinta do Castelo, existe um conjunto de árvores emblemáticas e centenárias – faias, castanheiros, cedros, tulipeiros-da-Virgínia, pinheiros-mansos, lódãos, metrosíderos e muitas mais – que transformam estes espaços num oásis urbano de inegável beleza, que importa “guardar”. Vamos conhecê-las?