O Dia da Floresta Autóctone, a 23 de novembro 2021, e o Dia da Árvore (21 de março 2022) foram assinalados por quatro estabelecimentos de ensino de Santo Tirso, a escola secundária D. Afonso Henriques e as escolas básicas Ave, de Campinhos e Campinhos – Agrela, através da plantação de 32 novas árvores nativas nos seus recintos escolares.

No Dia da Floresta Autóctone, aproveitou-se para conhecer melhor as plantas nativas, como os alunos da EB Campinhos – Agrela, que no seu recreio encontraram dois medronheiros (Arbutus unedo)  e  partilharam informação sobre esta espécie: “É uma árvore de folha perene tornando-se muito bonita no outono, pois ganha flores e frutos ao mesmo tempo. O seu fruto chama-se medronho e dá para fazer água-ardente. É muito importante no ecossistema, pois muitos animais se alimentam dos seus frutos durante a época fria.” De facto, é uma das muitas razões pela qual é essencial nas florestas autóctones da região: para atrair as aves, pequenos mamíferos, insetos, entres outros seres-vivos, proporcionando abrigo e alimento. Contudo, também são recursos muito necessários nos ambientes mais urbanos, por isso os alunos e professores desta escola reforçaram o seu recreio com a plantação de 5 medronheiros.

No entanto as celebrações não ficaram por aqui e, no presente ano, para comemorar o Dia da Árvore, a 21 de março, foi o Colégio de Santa Teresa de Jesus que plantou junto da sua horta e os alunos do 1º ciclo do clube do ambiente enriqueceram o Parque de Geão, concluindo a plantação de um total de 32 medronheiros em Santo Tirso.

Foram dias que moveram a comunidade escolar em trabalho de equipa, na promoção das espécies nativas e a sensibilizar sobre os nossos ecossistemas florestais, com a finalidade de os preservar.

“Estas plantas serão cuidadas pela comunidade escolar e o seu crescimento e manutenção serão registados.” – Assegura Manuel Moreira, o Coordenador Eco-Escola da Escola Básica Ave.

E que assim prosperem, obrigad@ a tod@s! 😊

As ações foram desenvolvidas no âmbito do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto, proporcionadas pelo Município de Santo Tirso junto das escolas mencionadas, com o apoio do CRE.Porto. O CRE.Porto é uma rede de educação-ação para a sustentabilidade liderada pela Universidade Católica Portuguesa e pela Área Metropolitana do Porto. Os medronheiros plantados são provenientes do Viveiro de Árvores e Arbustos Autóctones do FUTURO.