Não é a primeira vez e tem uma boa explicação. Este efeito – mais voluntários do que árvores para plantar – acontece com frequência em áreas que já foram plantadas em épocas anteriores e que agora estão apenas em fase de manutenção e monitorização. E é extamente isso que acontece atualmente na margem do Rio Leça, junto à Jardiland, na Maia. Começamos a trabalhá-la em pleno, em colaboração com a Câmara Municipal da Maia, em setembro de 2011. Desde então a área tem sido alvo de várias intervenções – controlo de plantas invasoras, plantação, manutenção, retancha, monitorização… e tem sido um espaço privilegiado para formação de operacionais, técnicos e voluntários.

Este sábado, 18 de fevereiro, o foco foi realizar a retancha: algumas plantas não sobreviveram e por isso tiveram que ser substituídas.

As zonas ribeirinhas integradas no projeto FUTURO são um enorme desafio , pois nelas conjugam-se vários fatores que podem colocar em causa o sucesso das intervenções: as cheias, o rápido crescimento da vegetação herbácea, a grande profusão de espécies invasoras, entre outros fatores. E as margens do Leça não são exceção. Por isso esta é uma das áreas integradas no Programa Hectare, um programa de manutenção das áreas de FUTURO, iniciado pela Lipor em 2016.

Durante a atividade os 58 participantes instalaram 83 plantas (sabugueiro, sanguinho-de-água, freixo, bétula, ulmeiro), sendo que dias antes a equipa operacional da Câmara, já tinha garantido a plantação de 5 amieiros e 2 salgueiros de maior porte. Deve destacar-se que esta é uma área que tem beneficiado fortemente da ação do grupo da associação AMO-Portugal, liderado pela Fernanda Santos, que pelo menos duas vezes por ano vem até este terreno colaborar nas tarefas necessárias. Neste grupo de ativos destaca o Agrupamento de escuteiros 902 de Moreira da Maia.

Obrigada a tod@s!

FOTOS Créditos: ©2017CRE.Porto (autores creditados em cada imagem)

Esta atividade, desenvolvida no âmbito do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto, foi organizada pela Câmara Municipal de Maia e CRE.Porto e contou com a colaboração da Associação Mãos à Obra Portugal no âmbito da iniciativa “Florestar Portugal”. As árvores (todas nativas) são fornecidas pelo Projeto Floresta Comum, pelo Viveiro de Árvores e Arbustos Autóctones do FUTURO e Viveiro Municipal da Maia.

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