Passa por conhecer bem as suas fragilidades. Por isso, no passado 20 de junho, realizou-se, no âmbito do FUTURO, a última de 12 ações de capacitação-ação para o controlo de plantas invasoras que estavam planeadas para esta época.
Nas ações anteriores foram envolvidos nos trabalhos os sapadores florestais e operacionais de espaços verdes, os técnicos superiores dos municípios e colaboradores das empresas parceiras que atuam na região AMP.

Esta última ação decorreu na Serra de Santa Justa (Valongo) e os trabalhos foram orientados por Elisabete Marchante, docente e investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra. A especialista em plantas invasoras apresentou ao grupo de trabalho várias espécies que existem na região, nomeadamente: a mimosa (Acacia dealbata); a austrália (Acacia melanoxylon); a háquea-picante (Hakea sericea); as plumas (Cortaderia selloana); o espanta-lobos (Ailanthus altíssima); e os bons-dias (Ipomoea indica). Os 25 participantes aplicaram o método de descasque num dos inúmeros núcleos de austrálias existentes na serra. No mesmo local foi ainda retirada a frutificação de háquea-picante.


Esperamos que após esta experiência esta seja a primeira de muitas ações nas quais voluntários bem equipados (informados e com material) possam colaborar no Plano de Controlo de Plantas Invasoras da Serra de Santa Justa. Um bem-haja! 🙂

FOTOS Créditos das fotografias: ©2015CRE.Porto

Esta ação é desenvolvida no âmbito do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto, é promovido pelo CRE.Porto, Universidade Católica Portuguesa e Área Metropolitana do Porto, em colaboração com a Câmara Municipal de Valongo, a Escola Superior Agrária de Coimbra / Instituto Politécnico de Coimbra e o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra.